No último sábado fizemos o segundo encontro com a "comunidade da Dona Carmem". Estavam presentes: Contrafilé, Mauro, Marina, Cássio, Denilson e um grupo de mães e crianças da comunidade.
Reconhecemos que estamos trabalhando prioritariamente com um "grupo de mães". Mãe no sentido amplo, com a "entidade mãe", figura cuidadora, que pensa e acolhe a criança. Criança que é reflexo da condição contemporânea da sociedade e tema de nossa investigação e ação. Criança que vem sendo abandonada em todos os sentidos, quando já não tem mais lugar nem espaço para ser criança, para ouvir histórias de seus ancestrais, para cantar cantigas, para brincar.
Abrimos o encontro garantindo um lugar afetivo, de cantigas e memórias, criado por mães e crianças juntas. Depois desta roda de música, saimos juntos pela comunidade para colar os cartazes produzidos no encontro passado, como uma forma de divulgar o projeto do Parque para Brincar e Pensar para toda a comunidade.
Cidade educadora = hoje, o que mais temos que aprender é a produzir espaço público (o mestre ignorante perguntaria: como podemos ensinar a produzir espaço se também não sabemos fazer isso?). Quando produzimos espaço coletivamente, este espaço é necessariamente público, porque surgiu do conflito/confronto entre uma diversidade de desejos e pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário